Originária do Oriente e difundida pela Europa, a aquarela acompanhou viajantes, naturalistas e grandes artistas ao longo dos séculos. Sempre associada à sensibilidade e à contemplação, conquistou um espaço único no mundo da arte, sendo ao mesmo tempo clássica e contemporânea.
Na aquarela, a transparência das cores e a fluidez da água se encontram para criar camadas de luz e profundidade. O acaso faz parte do processo: cada obra nasce do diálogo entre o gesto do artista e a espontaneidade da água. É uma técnica que ensina a valorizar o imprevisível e a beleza do simples.
Na arte contemporânea, a aquarela se reinventa. Seja em ilustrações delicadas, em paisagens vibrantes ou em retratos que carregam emoção, ela mantém sua alma intacta: a capacidade de transmitir sensações únicas.
Cada obra em aquarela é singular, impossível de ser repetida. Sua transparência delicada e suas cores intensas tornam essa técnica um convite à contemplação. Aprender e praticar a aquarela é também um exercício de presença, sensibilidade e expressão pessoal.